Veja o que vamos aprender
Aprender fazendo – Learning By Doing
O que você precisa saber para aplicar a proposta do “aprender fazendo” em suas ações educativas?
A ORIGEM DO “APRENDER FAZENDO”
Portanto, trata-se de uma proposta metodológica defendida por John Dewey.
Ele entendia a educação em termos processual, a partir do reconstruir e reorganizar a experiência presente para o futuro.
Sendo assim, a ideia é valorizar a experiência, a descoberta, a pesquisa, a ousadia, a autoavaliação e o senso crítico.
Aprender fazendo não é uma proposição nova, desde que a mesma já era tema de filósofos como Platão e Rousseau.
O avanço da proposta ao considerar aspectos de inteligência social estimula o aspecto de “aprender fazendo junto” – a colaboração na construção dos conhecimentos e aprendizagens.
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IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
Portanto, a expressão “colocar a mão na massa” traduz em parte a expectativa que se tem quanto a experiência educacional.
A Educação 4.0, transpassada pelas questões tecnológicas, estimulam a algumas possibilidades novas, colaborativas e desafiadores de construir algo.
Mas, também é possível valorizar algumas práticas como:
a) fazer perguntas e não apenas dar respostas;
b) Estimular a iniciativa dos alunos para a pesquisa e descoberta;
c) Realizar experiências de estudo tanto individuais e colaborativas;
d) Oportunizar ambientes que estimulem criatividade e inovação.
É importante reforçar que a proposta do “aprender fazer” (Learning By Doing) é o incentivo a um processo contínuo que prioriza teoria e prática, mas também vida, experiência e aprendizagem.
E, neste processo valoriza-se a investigação, os valores e a vida compartilhada.
Algo perfeito para referenciarmos a importância da educação socioemocional, ou da inteligência socioemocional.
Uma proposta muito bem alinhada por aquilo que hoje denominamos COACHING EDUCACIONAL.
A PROMOÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA SOCIOEDUCACIONAL
Portanto, esse ampliar de consciência de vínculos existentes entre passado, presente e futuro é um processo significativo dentro do fazer educação.
E, mais do que isso, a educação para ser significativa precisa trabalhar em uma perspectiva de “solucionar problemas” – em outras palavras, aprender fazendo.
Nas palavras de Dewey (1959, p. 354):
“A educação é o processo da renovação das significações da
experiência, por meio da transmissão, acidental em parte, no contacto ou no trato ordinário entre os adultos e os mais jovens, e em parte intencionalmente instituída para operar a continuidade social.”
É possível afirmar que para Dewey a educação tinha como objetivo produzir mais educação e ampliar a democracia – o reforço de uma filosofia educacional que visa transformar o mundo.
Por fim, se compreender que aprendizagem depende da experiência prática, então, educar precisa ser um contínuo aprender fazendo.
E, para não associar precipitadamente a proposição com um pragmatismo, estimulá-se o estudo da teoria de Dewey como uma filosofia socioeducacional.
Muito sucesso em sua jornada!
Ederson Menezes
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